sexta-feira, 22 de junho de 2007
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Como é possível
Retirado do Jornal A Bola
Bike Tour Lisboa
quarta-feira, 20 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
sábado, 16 de junho de 2007
Fim-de-semana
Calem a criançinha que não consigo mastigar
João Miguel Tavares Jornalista jmtavares@dn.pt Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora. Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar. O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Porque gosto muitissimo de dormir...
quarta-feira, 13 de junho de 2007
terça-feira, 12 de junho de 2007
Obrigada por me aturares!!!
sábado, 9 de junho de 2007
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Quer viver melhor?
Como devo proceder? Deixar de fumar pode ser difícil. Tratando-se de um hábito com dependência física e psíquica, os sintomas de privação do tabaco nem sempre se conseguem ultrapassar sem ajuda. Planeie a sua decisão calmamente e, se necessário, recorra a apoio médico. Envolva família, amigos e colegas de trabalho no processo.
Onde posso encontrar ajuda? Consulte o seu médico de família. Ele poderá indicar-lhe medicamentos (alguns de venda livre), cuja utilização duplica o grau de sucesso de parar de fumar, recomendar-lhe apoio psicológico ou encaminhá-lo para as consultas de cessação tabágica, disponíveis em vários pontos do país.
Conselhos uteis Querer deixar de fumar e decidir fazê-lo são os passos mais importantes. Mas passar à prática exige esforço e auto-disciplina. Algumas rotinas poderão facilitar a tarefa:
Fixe um dia para deixar de fumar. O estabelecimento de uma data ajuda a criar um sentimento de compromisso. Anuncie aos outros a sua decisão. Envolver os que lhe são mais próximos garante-lhe apoio e solidariedade. Identifique os seus hábitos tabágicos. Saber em que circunstâncias fuma habitualmente permite-lhe criar estratégias para contorná-las. Elabore uma lista de motivos para deixar de fumar e releia-a sempre que pensar em desistir. Aprenda a reagir à vontade de fumar. Os momentos em que sente grande desejo de voltar a fumar duram apenas alguns minutos. Faça uma alimentação saudável. Se a sua preocupação é o ganho de peso associado ao abandono do tabaco, procure substituir as gorduras, o açúcar e os alimentos ricos em sal por saladas, frutas e legumes. Tente evitar a proximidade de fumadores, bem como os cigarros e todos os objectos relacionados com o hábito de fumar. Pratique actividade física. Não só contribui para uma boa forma física, como ajuda a combater a ansiedade e as alterações de humor próprias dos ex-fumadores. Com o dinheiro que poupar no tabaco, ofereça-se uma prenda que deseje há muito tempo. Se não conseguir à primeira, nada está perdido. A recaída faz parte do processo de mudança. Marque uma nova data e volte a tentar.
A Direcção-Geral da Saúde disponibiliza mais informação - PowerPoint - 146 Kb - para quem pretende deixar de fumar. Pode optar, também por telefonar para a Contactos de Emergência Linha de Saúde Pública (808 211 311).