Quanto mais poligâmica é uma espécie, mais rápido os machos envelhecem e morrem. Um estudo da Universidade de Cambridge, da Grã-Bretanha, publicado na última edição da revista «Proceedings of the Royal Society», sugere que quanto mais poligâmica é uma espécie, mais rápido os machos envelhecem e morrem. As companheiras, por sua vez, vivem durante mais tempo. Os investigadores Tim Clutton-Brock e Kavita Isvaran, que estudaram os padrões comportamentais de mais de 30 espécies, incluindo a humana, concluíram que isto acontece em função da intensa competição sexual. Traçando uma comparação entre espécies monogâmicas (em que o macho tem uma única parceira) e poligâmicas (em que cada macho copula com várias fêmeas), os cientistas constatam que a competição por fêmeas tende, naturalmente, a ser mais instigada no segundo grupo. Ou seja, os machos que mantêm uma única parceira vivem de forma mais descansada, enquanto os polígamos precisam de se esforçar nas sucessivas conquistas sexuais. Retirado do Semanário o SOL
terça-feira, 23 de outubro de 2007
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