quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Chuva- Mariza

As coisas vulgares que há na vida Não deixam saudades Só as lembranças que doem Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história Da história da gente E outras de quem nem o nome Lembramos ouvir

São emoções que dão vida À saudade que trago Aquelas que tive contigo E acabei por perder

Há dias que marcam a alma E a vida da gente E aquele em que tu me deixaste Não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto Gelado e cansado As ruas que a cidade tinha Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida Gritava à cidade Que o fogo do amor sob chuva Há instantes morrera

A chuva ouviu e calou Meu segredo à cidade E eis que ela bate no vidro Trazendo a saudade

Dedicado ao meu lindo cão "Maroto"

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